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terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Oficina de Química

Química do amor

Ah, o amor! Esse sentimento que transforma vidas, que traz uma explosão de sensações como euforia, desejos, confiança, contentamento, prazer, angústia, tristeza e tantas outras sensações que nos fazem por vezes até mesmo agir como tolos. Quando estamos apaixonados acontecem inúmeras explosões químicas dentro de nosso corpo. O beijo, o cheiro, o ciúme, o carinho, a primeira relação sexual; para todos esses momentos a ciência tem uma explicação e revelações espantosas.

O “amor” é um complexo fenômeno neurobiológico, baseado em atividades cerebrais, que incluem principalmente certas moléculas, denominadas de hormônios. Esse nome é de origem grega, significando “incitar”, exatamente porque os hormônios têm a função de levar mensagens químicas, coordenando as atividades de diferentes células em organismos multicelulares.
A química do amor ocorre em três fases principais:
  • 1ª fase: Nessa fase as sensações e o desejo sexual são iniciados no corpo humano. Eles são despertados pela circulação dos hormônios sexuais, iniciada na adolescência: a testosterona nos homens e o estrogênio nas mulheres.
Mesmo antes de encontrarmos o ser amado, quando ainda estamos procurando um parceiro, sentimos uma necessidade de formarmos pares, porque isso assegura a geração de descendentes e oferece um ambiente seguro que permita ao ser gerado poder amadurecer e tornar-se capaz de sobreviver sozinho.
  • 2ª fase:
Quando então nos apaixonamos, os compostos químicos que atuam em nosso cérebro nos fazem só pensar na pessoa amada. Veja algumas reações que ocorrem em nosso corpo:
cheiro da pessoa amada é um bálsamo estimulante, quase uma droga que mexe com o cérebro e com o corpo. Isso ocorre porque as moléculas que emanam da pessoa vão pelo nariz e quando entram em contato com os hormônios olfativos, a informação é transmitida para o cérebro. Nesse momento sensações e memórias se fundem, o hipocampo registra a imagem do amado e determinado cheiro passará a sempre estar ligado à sua imagem.

Além disso, as moléculas do cheiro também revelam várias coisas a nosso respeito, como, por exemplo, como está a nossa saúde, hábitos, alimentação e nossa origem. Desse modo, o cérebro pode detectar a compatibilidade genética, ou seja, o nariz é capaz de escolher o melhor parceiro para a reprodução, que é aquele com genes imunológicos diferentes dos nossos, para que a próxima geração seja mais resistente a doenças.
Outro aspecto bioquímico relacionado ao cheiro é que a pessoa nesse estado excreta pelo cheiro substâncias químicas que permitem a comunicação e a atração com outro ser da mesma espécie. A essas substâncias é dado o nome de feromônios.
Os feromônios sexuais são comuns em animais e, principalmente em insetos; sendo utilizados para atrair o parceiro para a cópula e assim preservar a espécie através da procriação. Estudos controversos mostram que o ser humano também emite um tipo de feromônio sexual. Mas, segundo um levantamento feito pela revista Science de 2005, essa é uma das 125 questões ainda não respondidas pelos cientistas.
Quando vemos a pessoa amada as nossas pupilas se dilatam, o rosto fica vermelho, os batimentos do coração aceleram, nos arrepiamos, as mãos suam e os lábios ficam mais rosados. Isso ocorre porque o sangue corre pelos minúsculos vasos debaixo da pele, a temperatura de nosso corpo sobe e se produz mais noradrenalina, que é o hormônio que acelera o bater do coração.
No cérebro há uma explosão de reações causadas pelos neurotransmissores. Um deles é a dopamina, o neurotransmissor do prazer. Ao olharmos a pessoa, mesmo que seja só uma foto, temos uma sensação agradável, parecida com a de comer um doce, uma comida predileta ou mesmo uma droga. A serotonina é o hormônio que nos torna obcecados. Essas substâncias produzidas em nosso corpo são muito parecidas com drogas do tipo anfetaminas.

Visto que liberamos mais hormônios e neurotransmissores, o nosso comportamento é alterado, há uma desorganização em nosso cérebro, que o faz ficar confuso, por isso ficamos com aquele ar de “patetas”, estabanados, dizemos coisas sem sentido, interpretamos mal o que a pessoa nos diz e damos respostas desarrazoadas.
O carinho dado pelo toque é algo que também nos dá muito prazer, pois debaixo da pele, 1,5 milhão de receptores registram as sensações que são transmitidas para milhares de terminações nervosas.  O contato desencadeia uma corrente elétrica que viaja através da medula espinhal e chega ao cérebro, liberando mais endorfina. A endorfina atua no sistema límbico, que é a área do cérebro responsável pelo prazer.

Mas, infelizmente, esses sentimentos intensos não duram para sempre. Aí é que entra a última fase do amor:
  • 3ª fase:
Essa é a fase de ligação, que é feita por dois hormônios que são liberados durante a relação sexual: a oxitocina (hormônio do carinho) e a vasopressina.
A oxitocina provoca contrações no músculo uterino e produção de leite; aparentemente está envolvida no relacionamento entre a mãe e o bebê.

Pode parecer ao casal que o amor se esfriou porque o organismo fica mais resistente e acostumado com a produção dos hormônios citados anteriormente. Mas não se preocupe, isso não significa que o amor acaba por aqui. Mas sim que um tipo diferente e mais duradouro de amor é estabelecido, não passageiro como a “paixão”.









Atividade Cultural - Fermentação

História do pão


No Brasil, o pão se popularizou no século dezenove com a chegada dos colonizadores portugueses, mas apenas no século vinte se tornou alimento essencial na mesa do brasileiro. Acredita-se que a panificação é uma das artes culinárias mais antigas, e gera um dos alimentos mais consumidos no mundo. Afinal, quem não gosta de comer no café da manhã ou mesmo no lanche da tarde aquele pão quentinho e macio? O pão foi um dos primeiros alimentos produzidos e transformados pelo homem, sendo bastante nutritivo, macio, leve e, é claro, muito saboroso.
Diversas reações químicas acontecem nas etapas da fabricação de pães e bolos. No processo fabrico do pão, a hidratação da farinha para formar a massa de pão, consiste em um trabalho mecânico intenso para que a massa fique resistente e elástica. O trabalho mecânico com a massa do pão faz com que ocorra a expansão do CO2 (dióxido de carbono) gerado durante o processo de fermentação.
A equação química a seguir representa a reação de panificação:
C6H12O6 (s) + enzima → 2 C2H5OH (l) + 2 CO(g)
glicose                                             etanol               gás carbônico
Com o avanço tecnológico e cientifico já podemos saborear bons pães, isto graças aos ingredientes que compõem a massa.
OBJETIVOS:
§  Compreender as reações químicas que acontecem no nosso dia a dia.
§  Desenvolver o espírito de cooperação no trabalho em grupo
Ingredientes Essenciais
Farinha – A farinha é o ingrediente principal e fundamental para o pão, sem ela não é possível produzir-se pão. A qualidade, leveza, aspecto e sabor do pão irão depender fundamentalmente do tipo de farinha a ser utilizado.
Sal – Responsável pelo realce do sabor, controlador da fermentação, fortalecedor do glúten da massa.
Água – A água tem importância primordial na formação da massa… Possibilita a formação do glúten; controla a consistência da massa; controla a temperatura da massa, aquecendo-a ou resfriando-a, dissolve os sais, suspende e distribui os ingredientes que não a farinha de trigo, umedece e intumesce o amido, deixando-o mais digerível, possibilita a ação das enzimas, e controla a maciez e palatabilidade do pão.
Açúcar – Além do açúcar de cozinha adicionado (sacarose), a própria farinha gera açúcar proveniente da reação do amido com as enzimas amilases.
Gorduras – Compreendem as manteigas, margarinas, banhas, óleos e gorduras vegetais. A gordura lubrifica o glúten formado na massa, deixando-a branda, uniforme e com elevado aumento da extensibilidade.
Fermento – Existem dois tipos de fermento, de aplicações distintas que são o fermento químico e o fermento biológico.
Receita Básica de pão
  1 e 1/4 xícara de leite
  1/2 xícara de óleo
  3 ovos
  2 tabletes de fermento para pão
  4 xícaras de farinha de trigo ( de preferência farinha integral ou de coco )
  1 colher (chá) de sal
  1/4 xícara de açúcar
MODO DE PREPARO
1.    Bata no liquidificador o leite, o óleo, os ovos e os tabletes de fermento, reserve
2.    Em uma vasilha, misture a farinha, o sal e o açúcar e despeje sobre mistura do liquidificador
3.    Bata até borbulhar e deixe crescer por 20 minutos
4.    Despeje a massa em uma forma untada e polvilhada e leve para assar em forno médio-alto (220° C), preaquecido, por 30 minutos.

Receita de Bolo de Banana
5 bananas nanicas bem maduras
4 ovos (opcional)
1 xícara de chá de óleo de coco
1 xícara de chá de uvas passas
2 xícaras de aveia em flocos
1 xícara de frutas cristalizadas ou de amêndoas
1 xícara de nozes picadas
1 colher de fermento em pó
1 colher de sopa de canela em pó
Modo de preparo
1.    Bater no liquidificador as bananas,os ovos,o óleo,uvas passas.
2.    Colocar a mistura em uma tigela e misturar os demais ingredientes.
3.    Colocar a mistura em uma forma untada e levar ao forno.
Bolo de Maça
2 xícaras de farinha de trigo ( pode ser 2 xícaras de aveia)
2 xícaras de açúcar
1 colher de sopa de fermento em pó
1 colher de sopa de canela em pó
1 pitada de sal
3 ovos
3 maçãs grandes
1 xícara de óleo vegetal

Modo de preparo
1 . Unte e polvilhe com farinha um tabuleiro médio (23×35), ou uma fôrma de buraco no meio
2 . Em uma tigela grande, peneirar a farinha e o açúcar
3 . Juntar os demais ingredientes secos
Reservar
4 . Descascar as maçãs, reservando as cascas
5 . Picar em cubinhos
6 . Bater no liquidificador os ovos, o óleo e as cascas da maçã
 7 . juntar essa mistura na tigela com os ingredientes secos e misturar delicadamente
8 . Junte as maçãs picadas, misture e despeje na assadeira
Asse por cerca de 40 a 50 minutos em forno médio
Depois de pronto polvilhar açúcar e canela









































Olá Alunos, novos videos de química , aulas EAD