terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Polímeros Naturais e Sintéticos / 3º Ano Unidade 4

Funções Oxigenadas / 3º Ano Unidade 3

Biocombustiveis / 3º Ano Unidade 3

O Átomo de Carbono / 3º Ano Unidade 3

Energia - Energias Renováveis e Não-Renováveis / 3º Ano Unidade 3

Equilíbrio Iônico da água (passo a passo) Parte 2 - Determinação de PH e POH e exercícios / 3º Ano Unidade 2

Tempo, Clima e Fatores Climáticos / 3º Ano Unidade 2

Umidade Relativa do Ar (Definição, pressão de vapor, psicrômetro, variação diária) / 3º Ano Unidade 1

Química - Cinética Química: Ordem da Reação / 3º Ano Unidade 1

Química - Cinética Química: Lei da Velocidade / 3º Ano Unidade 1

Química - Cinética Química - Conceitos Gerais / 3º Ano Unidade 1

Reações de Termoquímica: Endotérmicas e Exotérmicas / 1º Ano Unidade 4

Expressando a concentração de soluções / 1º Ano Unidade 4

Obtenção, produção reação de fermentação / 1º Ano Unidade 4

Tabela Periódica: Definição, Números e Períodos / 1º Ano Unidade 3

produção da cal virgem e estudo das reações químicas / 1º Ano Unidade 3

Química - Constituição da Matéria / 1º Ano Unidade 2

Reação de Combustão / 1º Ano Unidade 2

Química - Transformações químicas e equilíbrio / 1º Ano Unidade 1

QUÍMICA NO COTIDIANO / 1º Ano Unidade 1

Eletroquímica: Pilha, Eletrólise, Oxidação e Redução / 2º Ano Unidade 4

Energia Elétrica - Eletrodinâmica

Química: Metais e Ligações Metálicas / 2º Ano Unidade 4

Funções Inorgânicas: Sais / 2º Ano Unidade 4

Funções Inorgânicas: Óxidos / 2º Ano Unidade 4

Funções Inorgânicas: Bases / 2º Ano Unidade 4

Funções Inorgânicas: Ácidos / 2º Ano Unidade 4

A água como solvente / 2º Ano Unidade 3

Como se faz o tratamento da água? / 2º Ano Unidade 3

Vídeo Conscientização - Conexão Água / 2º Ano Unidade 3

Química: Substâncias Iônicas X Substâncias Moleculares / 2º Ano Unidade 2

Química - Ligações Químicas / 2º Ano Unidade 2

Química Simples #16 - [Modelos Atômicos] - Niels Bohr / 2º Ano Unidade 2

Como a Energia Nuclear Funciona? / 2º Ano Unidade 1

O que é Estrutura Atômica? - Resumo para o ENEM: Química | Descomplica / 2º Ano Unidade 1

Química - Radioatividade / 2º Ano Unidade 1

Química Simples #15 - [Modelos Atômicos] - Ernest Rutherford / 2º Ano Unidade 1

Química - Teoria Atômica - Modelos Atômicos / 2º Ano Unidade 1

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Atividades

Cruzadinhas de química

Funções Inorgânicas e Orgânicas e Laboratório de Química:



Curiosidades da Química

POLÔNIO - PRONTO PARA MATAR





O polônio possui características que o tornam perfeito para ser usado em crimes de envenenamento. Por ser um emissor de partículas alfa, a radiação do elemento possui curto alcance, sendo incapaz de atravessar paredes.
Na verdade, a radiação do polônio pode até mesmo ser interrompida por uma folha de papel ou pela camada de células mortas da nossa pele. Isso torna o “veneno” muito fácil de ser transportado, podendo ser levado, inclusive, em um pequeno pote de vidro bem fechado.
Porém, o polônio se torna letal ao ser ingerido ou inalado pelo ser humano, já que as partículas radioativas estarão, assim, em contato direto com os tecidos internos do corpo. Basta 1 micrograma de polônio 210 para matar uma pessoa de 80 kg. Com 1 grama desse elemento um terrorista poderia contaminar cerca 20 milhões de pessoas e matar pelo menos metade delas.
Sendo assim, o Po 210 acaba sendo um veneno ainda mais perigoso, já que, ao exigir uma quantia tão pequena para matar, ele se torna imperceptível para a vítima. Como se não bastasse, o polônio 210 é um elemento que evapora com facilidade, o que privilegia o seu uso na forma de gás para a contaminação de um ambiente.
O que nos deixa mais seguros é a dificuldade encontrada para se conseguir o elemento. Estima-se que a produção mundial de polônio 210 não ultrapasse 100 gramas por ano. Além disso, o polônio possui uma meia-vida muito curta, de 138 dias, e isso faz com que o elemento tenha que ser obtido e utilizado muito rapidamente.


SINTOMAS DA INTOXICAÇÃO POR POLÔNIO

Dentro do corpo humano, o polônio tem meia-vida de 30 dias. Isso significa que, nesse período de tempo, metade da quantidade ingerida do material acaba sendo eliminada por fezes ou urinas da vítima e, também, pela própria atividade radioativa do elemento.
Os sintomas da contaminação por polônio variam de acordo com a quantidade do material que entrou em contato com a vítima. Essa quantidade é medida em grays (Gy), unidade do sistema métrico internacional para definir a quantidade de radiação absorvida pela matéria.

·                     100 a 200 cGy: a pessoa não sente sintoma algum imediatamente. Mas, com o passar dos dias, começa a sentir náuseas e fadiga, podendo ocorrer vômito. A morte, se ocorrer, será dentro de 5 a 6 semanas;
·                     300 cGy: a vítima também apresenta queda de cabelo e aumentam as chances de falecimento. Desse nível em diante, os sintomas só ficam piores e a morte, dolorosa e lenta, se torna cada vez mais certa;
·                     600 cGy: a vítima tem 90% de chances de morrer se não procurar tratamento. As partículas alfa atacam o sistema sanguíneo, incluindo a medula óssea e os leucócitos, causando hemorragias e infecções. A morte pode acontecer a partir da quarta semana após o contágio; e
·                     750 cGy e 800 cGy: morte certa. A radiação acaba com a mucosa do sistema gastrointestinal, causando graves diarreias, sangramentos, perda de fluídos e um grande distúrbio eletrolítico. Nesses casos, a pessoa sobrevive por apenas 4 semanas, mesmo com tratamento.


USO DE POLÔNIO PELA KGB

Alexander Litvinenko antes (esquerda) e depois do envenenamento 


Em 2006, o polônio voltou a ser personagem em um caso de intriga política. Dessa vez, na Rússia, pátria do ex-espião da KGB Alexander Litvinenko, que foi envenenado quando começou a se voltar contra seus superiores e fazer acusações contra o governo de Vladimir Putin.
Apesar de trágico, o envenenamento de Litvinenko é considerado o primeiro caso de morte provocada pelos efeitos agudos da radiação alfa. Acredita-se que a dose de polônio 210 utilizada para o assassinato do ex-espião foi muitas vezes maior do que a dosagem letal máxima, levando-o à morte em um período de três semanas.
Além de sentir algumas sintomas já no dia de seu envenenamento, Litvinenko ficou muito doente cerca de 11 dias depois e chegou a um estado de saúde crítico no 20º dia de internamento.
O falecimento ocorreu no 23º dia. Pouco antes da morte, Litvienko sofreu um ataque cardíaco, provavelmente provocado também pelo polônio, que a essa altura já havia danificado seu sistema cardiovascular. 


CUIDADO: QUEM FUMA INGERE POLÔNIO!



Apesar de muito perigoso, o polônio está presente em quantidade alarmante em alguns produtos comerciais, como a escova utilizada por fotógrafos para eliminar a energia estática durante a limpeza e manutenção das câmeras fotográficas. Além disso, o polônio também é usado como fonte de energia termoelétrica em satélites.
O elemento químico descoberto por Curie também pode estar presente na carne de renas e caribus, além de frutos do mar, como alguns tipos de peixes, algas e mexilhões. Mas o principal risco vem mesmo do consumo do tabaco, que absorve por meio de suas raízes o Po 210 presente em fertilizantes à base de fosfato.
De acordo com artigos publicados no American Journal of Public Health e no Journal of the Royal Society of Medicine, a indústria tabagista tentou, por mais de 40 anos e em segredo absoluto, remover o elemento do tabaco utilizado na produção de seus produtos, mas não obteve sucesso. Os resultados das pesquisas nunca foram publicados e, além disso, a indústria faz o possível para ignorar o caso e evita tocar no assunto.
Enquanto isso, cerca de 11.700 pessoas morrem, anualmente, por causa do câncer de pulmão provocado pela ingestão de polônio 210, como noticiado pelo jornal The Age.
Será que um dia veremos o símbolo de radioatividade estampado nos maços de cigarro?
  

UM POUCO MAIS SOBRE A QUÍMICA DO POLÔNIO


É possível extrair apenas 0,1 mg de polônio de 1 tonelada de pechblenda (acima) 


Existem 33 isótopos de polônio, sendo que todos são radioativos e possuem massa atômica que vai de 188 a 220 u. Desses, o mais comum é o polônio 210 (210Po) que, apesar de ser produzido naturalmente, também pode ser obtido por meio da manipulação em laboratórios e reatores nucleares.
Se comparado com o rádio — outro elemento radioativo —, o polônio 210 emite 5 mil vezes mais partículas alfa, que carregam muita energia e podem chegar a destruir o material genético de células do corpo humano. Comparado com o cianureto, o Po 210 é 250 mil vezes mais letal.
Mas por ser encontrado naturalmente na superfície terrestre, todos os seres humanos carregam uma quantidade ínfima de polônio 210 dentro de si. No Brasil, por exemplo, é possível encontrar esse elemento na areia de praias ricas em tório.

Nesse caso, não há com o que se preocupar. Mas caso sinta "algo de estranho" no ar, talvez seja aconselhável uma consulta médica. Principalmente se você trabalhou, recentemente, como espião para alguma organização secreta.

História da Química

Grande nome da química no Brasil - Simão Mathias



Químico brasileiro nascido em São Paulo, que construiu o 1º laboratório de físico-química no país e foi pioneiro no ensino da matéria. Desde pequeno, estudar era uma das coisas que mais gostava de fazer e queria ser astrônomo. Autodidata, falava francês e inglês e lia em alemão e seu sonho era estudar matemática, mas não pôde realizá-lo, pois seus pais, um casal de libaneses, achavam que ser matemático não era uma profissão definida. Pressionado por eles, ingressou na Escola Politécnica para estudar engenharia química, uma área próxima à matemática, porém logo no início, veio à crise (1929), e seu pai perdeu tudo. Ele teve de parar de estudar e ir trabalhar, enquanto o irmão mais velho completava a faculdade. 

 Durante a Revolução Constitucionalista (1932), os outros três irmãos mais velhos se apresentaram para ir para o front e ele teve de ficar em São Paulo. Terminado o movimento revolucionário, ingressou na faculdade no primeiro ano do curso de química, assim que a Universidade de São Paulo foi fundada, e dedicou sua vida a construir um projeto de universidade e foi um dos quatro alunos da primeira turma do curso de química da recém-inaugurada USP (1935) e foi também o primeiro doutor em ciências formado pela USP (1942). Foi fundamental para o desenvolvimento da USP, lutando para obter recursos para construir o primeiro laboratório de físico-química do país. Passou dois anos nos Estados Unidos, na Universidade de Wisconsin, onde fundamentou sua ideia de como ensinar físico-química. Ao voltar, propôs a construção do laboratório da USP, inicialmente criando uma pequena oficina mecânica e treinando um técnico vidreiro. Ele mesmo construiu os aparelhos e as células dielétricas e assim começou o ensino de físico-química em São Paulo. Como chefe do Departamento de Química (1960), organizou a centralização de todos os departamentos de química existentes na USP num único grande instituto. Fundou a Sociedade Brasileira de História da Ciência, publicou o livro Cem anos de química no Brasil e diversos artigos sobre a história da ciência e alguns de seus personagens. Foi também um dos responsáveis pela participação das ciências humanas na Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, a SBPC. Secretário geral da sociedade tornou-se presidente de honra ao deixar o cargo. No fim de sua carreira, pôde compartilhar seu interesse com estudantes, pois ao se aposentar compulsoriamente, ele foi convidado (1974) por Eurípedes Simões de Paula, da Faculdade de Filosofia, a integrar a disciplina História da Ciência. Sem deixar sua sala no bloco 4 do Instituto de Química, aceitou o convite, passando a fazer parte do grupo de história da ciência do Departamento de História da USP. Era um 25 de agosto, em São Paulo, na véspera de seu aniversário de 83 anos, foi encontrado morto em sua cadeira, com um livro aberto sobre o peito. Em homenagem àquele que foi seu idealizador (1977), a Sociedade Brasileira de Química passou a oferecer a Medalha Simão Mathias (1997) que é outorgada anualmente a personalidades de destaque no cenário científico nacional, entregue durante reunião anual da SBQ.

A Química no Cotidiano

Cotidiano

A química pode ser definida como a ciência que estuda a natureza da matéria, suas propriedades e transformações. Ela está presente em no nosso dia a dia, em todos os materiais que nos cerca, e em todos os seres vivos.

O nosso corpo, por exemplo, é formado por diversas substâncias em constante transformação que possibilitam o ser humano continuar vivo. Sem essas reações não haveria vida. Ao consumirmos alimentos, água, entre outros, o nosso sistema digestivo produz substâncias químicas capazes de transformar esses materiais ingeridos em nutrientes necessários para diversas funções do organismo, como produção de energia, manutenção dos órgãos, tecidos, ossos, etc. Em todas as ações comandadas pelo nosso cérebro, como por exemplo, nossas emoções, o que ocorre é química.

Uma árvore, quando é exposta à luz do sol, começa o processo da fotossíntese, que é a absorção da energia luminosa e sua transformação em energia, indispensável para a vida das plantas. A fotossíntese é de extrema importância para a manutenção do equilíbrio biológico nos diversos ecossistemas de nosso planeta. Tudo que ocorre durante este processo é química.
A equação da fotossíntese pode ser representada da seguinte maneira:
6 CO
2 + 6 H2O → C6H12O6 + 6 O2

água que é um elemento essencial à vida só torna-se potável através de muitos processos químicos, que tratam a água imprópria para o consumo garantindo o abastecimento à população.

Outros exemplos que provam como a química está presente em nosso cotidiano podem ser citados:
• Nos alimentos: os alimentos naturais precisam dos produtos químicos que fertilizam a terra para sua produção. Os pesticidas também são de grande importância na tarefa de garantir a qualidade dos alimentos, pois sua ação combate as pragas impedindo a disseminação de doenças e destruição das plantações.


• No vestuário: a maioria das roupas que usamos apresenta fios artificiais (náilon, poliéster) misturados a fibras naturais (algodão, lã).

• Na saúde: o desenvolvimento da indústria farmacêutica e da medicina fortalece a saúde humana, aumentando a expectativa de vida do homem.

• No desenvolvimento econômico e tecnológico: a indústria química transforma elementos presentes na natureza em produtos úteis ao homem. Desde a fabricação de bens como computadores e automóveis até itens como plásticos, vidros, papel e tintas são resultados de transformações químicas.

Muitas substâncias químicas são comuns no nosso dia a dia, por exemplo:
• Acetona (propanona)
• Sal de cozinha (cloreto de sódio)
• Água oxigenada (peróxido de hidrogênio)
• Álcool (etanol)
• Formol (metanal)
• Soda cáustica (hidróxido de sódio)
• Ácido acético (componente do vinagre)

Apesar de todo progresso e bem estar proporcionado pela química, há uma insistente crítica sobre essa ciência, que ainda é responsabilizada por desastres ecológicos e poluição existente no planeta, quando na verdade é a inadequada atividade humana que faz uso da química produzindo efeito nocivo sobre o meio ambiente.


Poesia Química

A corrida atômica


Autores: Abigail, Aqueline, Israel Lázaro, Jadson

Hoje é fácil se perceber
O que antes não se sabia
Graças a grandes homens
Através de suas ideologias
Naquele tempo passado
Deram um duro danado
Pra criar novas teorias

Pelas leis de Lavoisier
John Dalton se inspirou
Defendendo aquela ideia
Que o filosofo num “justiçou”
Que a esfera indivisível
Era a menor possível
Foi onde tudo começou


Agora mais esclarecida
A ideia já justiçada
Começa a corrida atômica
Sem ter uma chegada
Pois cada geração
Cria uma nova explicação
E a ideia é renovada


Outro cientista renomado
Que ganhou até um Nobel
Melhorou a antiga teoria
E teve um grande papel
Quando o elétron desvendou
E por esse motivo ganhou
Espaço neste cordel

Thompson logo postulou
O seu novo experimento
Elétrons e prótons sugiram
Foi a sensação do momento
A um pudim comparou
O modelo que elaborou
Com base no conhecimento

Seu modelo era simples
Com ideia interessante
De uma esfera maciça
Como o modelo de antes,
Mas agora diferente
Com elétrons presentes
À corrida segue adiante

Quebrando antigas crenças
Rutherford físico nato
Com seus experimentos
Conseguiu mudar o fato
Daquele modelo plausível
Da esfera indizível
Saindo do anonimato

Pra explicar sua ideia
Simplesmente atirou
Balas em um caixote
Mas pouco atravessou,
Pois no fundo sabia
Que um núcleo havia
Foi como considerou

Agora com núcleo
O átomo foi renovado
Descartando de vez
O modelo do passado
Embora ainda esquisito
Mas foi o mais bonito
         Ate agora já desenhado

Esta nova teoria
Que Mudou a concepção
Dos cientistas da época
Assumindo a posição
Do modelo moderno
Que pensou ser eterno
Não durou uma geração

Quando pensa que acabou
Que o problema foi resolvido
Descobrem outra coisa
Que Haviam esquecido
Se o núcleo é positivo
Qual seria o motivo
Do elétron não ter colidido

Bohr conseguiu mostrar
Porque isso não ocorria
Foi à maneira diferente
De transporta energia
Não vinha do correio
Mas com o pacote cheio
O elétron subia e descia

Pra completa a historia
Não podemos deixa de lado
Essa “tal” mecânica quântica
Com modelo sofisticado
Com Elétrons e muito mais
Circulando em orbitais
É fácil ser encontrado

Assim se da evolução
Nesta longa trajetória,
Dos gênios do passado
Dos momentos de glória
E assim vai seguindo
A nova geração surgindo
Escrevendo nossa historia

E nessa corria sem fim
Nomes são eternizados
Deixando suas ideias
Como forma de legado
Para no futuro distante
Lembrarem-se dos gigantes

Que fizeram o passado.

História da Química

Mulheres da Química!



Através de estudos sobre o progresso ciência, pode-se destacar algumas mulheres que trabalharam, desenvolveram pesquisas e/ou participaram ativamente na divulgação desta ciência, ajudando a estabelecê-la enquanto ciência moderna, tal como a conhecemos hoje.

 Mulheres importantes da química!


-Tapputi-Belatekallim, nascida em 1200 a.C, foi a primeira mulher de que se tem notícia a trabalhar com química na produção de perfumes. Não se tem, no entanto, muitas informações sobre sua biografia, contudo pode-se abstrair que ela atuava em um campo avançado da tecnologia química para a época, uma vez que a produção de cosméticos, fármacos e a metalurgia eram os ramos de conhecimento que se apresentavam como desafios de desenvolvimento.


-Maria, a Judia (Século I d.C.), inventora de diversos equipamentos e procedimentos dentre os quais podemos destacar o “banho maria”, ainda hoje ferramenta utilizada em todos os laboratórios. Ela teria descoberto o ácido clorídrico e, ainda, desenvolvido dois instrumentos de destilação (Dibikos e Tribikos) e um aparelho de sublimação.



-Jane Haldimand Marcet (1769-1858). Ela desenvolveu um papel importante no desenvolvimento da química enquanto ciência. O que foi possível graças a sua formação baseada em filosofia, astronomia, matemática, química, música e dança (FARIAS, 2005). Jane, logo ao se casar com o médico suíço Alexander Marcet, começou a escrever textos de divulgação científica. Dentre seus textos, destaca-se Conversations on Chemistry, onde a autora brilhantemente descreve aspectos da química em linguagem simples. Usando para tanto um diálogo onde três mulheres tomam parte: Mrs. B., Caroline e Emile. Sendo dentre elas, a primeira a mais experiente, e a responsável por explicar os fenômenos químicos às outras que a questionam. Nessa obra, o livro didático mais popular do século XIX (ROSENFELD, 2001), Jane Haldimand Marcet demonstra uma preocupação com a necessidade de vincular o ensino de química à atividade prática.


-Marie Anne Pierrette Paulze (1758-1836), esposa e auxiliar
de Lavosier. Traduzia para o marido e os intelectuais da época os artigos que eram publicados em inglês, sueco e latim, línguas nas quais era fluente. Além disso, ela foi responsável pela publicação de algumas deste importante químico obras após sua execução durante a Revolução Francesa. Muito provavelmente, sem a sua intervenção Lavosier teria tido maiores dificuldades para elaborar as teorias que o consagraram como “pai da química moderna”, dada sua dificuldade com línguas, notadamente o inglês. É importante lembrar que suas observações e hipóteses baseavam-se e se contrapunham a diversos autores ingleses, como Richard Kirwan, um dos maiores defensores da teoria do flogisto (EAGLE, 1998).


-Almira Lincoln Phelps (1793-1884), professora e autora de diversos livros didáticos, que apresentava em seus escritos um papel fundamental para a atividade prática dentro do ensino-aprendizagem da química. Além disso, demonstrava uma preocupação com as ilustrações em seus textos, pois compreendia
que em muitos casos os estudantes não teriam acesso a atividades práticas, necessitando, portanto de gravuras para apoiar a interpretação do texto científico.


-Marie Sklodowska Curie (1867-1934) foi à primeira mulher a obter o título de doutora em Física pela Sorbonne, a primeira professora de física desta Universidade, a única pessoa a receber dois prêmios Nobel em áreas distintas: um em Física no ano de 1903 (juntamente com seu marido Pierre Curie e Henry Becquerel), e outro em Química, 1911, pelas suas contribuições a essa ciência ao descobrir os elementos rádio e polônio. Enquanto ícone de cientista bem sucedida, dentro de um ambiente marcadamente masculino como era então o ambiente científico, representa o rompimento com a premissa de que as mulheres não podiam ascender ao conhecimento das ciências exatas e naturais. Seu papel chega a ser determinante até mesmo no futuro profissional de seu marido, que mesmo já possuindo pesquisas consolidadas em outras áreas migra para o estudo da radioatividade a partir dos avanços obtidos por Marie durante o desenvolvimento de sua tese (MARTINS, 2003).


-Irène Joliot-Curie (1897-1956), que também foi agraciada com seu esposo, Jean Frederic, terem sido os primeiros a sintetizarem isótopos radioativos. Irène possuiu desde cedo uma formação científica esmerada, tendo como professores, sua mãe e os amigos do casal Curie (FARIAS, 2005 b), proeminentes cientistas da época. Química de formação, Irène dedicou-se a estudar fenômenos subatômicos e de radioatividade, chegando a produzir o primeiro isótopo radioativo do fósforo.


Fonte de pesquisa: A HISTÓRIA DE SETE MULHERES NA QUÍMICA
NUNES, Albino Oliveira; SANTOS, Anne Gabriella Dias; SOUZA, Francisco das Chagas Silva; OLIVEIRA, Valéria Regina Carvalho 

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